A exposição “Direito à memória e à verdade – a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985” foi uma iniciativa do Memorial da Justiça Eleitoral da Paraíba, com a curadoria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com diversas atividades paralelas acontecendo de 1 a 30 de agosto de 2013.

Esta exposição também foi destaque no Brasil Eleitor.

A programação de eventos associados a essa exposição foi a seguinte:

• No dia 1 de agosto de 2013 - Sessão solene do TRE-PB abre a exposição “Direito à memória e à verdade – a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985” com:
  • Apresentação cultural do Coral Voz Ativa
  • Apresentação da Professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Lúcia Guerra, que falou da necessidade de resgate do passado da história do país e elogiou a iniciativa do Tribunal em trazer a exposição para a Paraíba.
  • Palestra do artista plástico José Rufino, intitulada “Arte e Política”, ocasião em que mostrou a sua mais recente exposição, Plasmatio, que retrata os sentimentos das vítimas do regime militar. Durante a apresentação, José Rufino também deu o depoimento pessoal ao relatar a perseguição sofrida pelo seu pai, que era da resistência ao governo.
  • Visita guiada ao Memorial e à exposição “Direito à memória e à verdade – a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985”.
• No dia 8 de agosto de 2013 - Sessão solene do TRE-PB homenageia Helena Alves de Souza, primeira juíza da Paraíba, que foi afastada de suas funções pelo Regime Militar através do Ato Institucional nº 5 (AI-5), com:
  • Lançamento da exposição “Trajetória de Helena Alves de Souza”, que ficou exposta na sede do TRE-PB, em paralelo à exposição “Direito à memória e à verdade – a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985”.
  • Apresentação cultural do quinteto de sopro Musarum, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
  • Saudações do desembargador Júlio Aurélio Coutinho, que em sua passagem na presidência da Corte Eleitoral da Paraíba, em 2005, deu o nome da juíza ao Fórum Eleitoral de Cabedelo.
  • Saudações do juiz e historiador Humberto Melo, amigo da magistrada desde a Academia.
  • Saudações do presidente do TRE-PB, desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, encerrando os discursos à homenageada.
  • Visita guiada ao Memorial e à exposição “Direito à memória e à verdade – a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985”.
• No dia 14 de agosto de 2013
  • Dinâmica vivencial sobre a ditadura: “Censura, que bicho é esse?”, com alunos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e do Colégio Lourdinas.
  • Exibição do filme “Cabra Marcado para Morrer” e relato emocionado de Elizabeth Teixeira, viúva do líder camponês João Pedro Teixeira.
  • Debate sobre as lutas camponesas com a professora da UFPB e doutora em história, Regina Behar, com a contribuição e presença ilustre de Elizabeth Teixeira, personagem real de “Cabra Marcado para Morrer”, do diretor Eduardo Coutinho.
  • Visita guiada ao Memorial e à exposição “Direito à memória e à verdade – a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985”.
• No dia 21 de agosto de 2013
  • Dinâmica vivencial sobre a ditadura: “Censura, que bicho é esse?”, com alunos alunos do Colégio Lyceu Paraibano, Escola Estadual Luiz Gonzaga Burity e Colégio Motiva.
  • Mesa temática sobre a “Perseguição Política", que contou com a participação da artista visual Marlene Almeida e do engenheiro civil Antônio Augusto de Almeida, ambos paraibanos que foram perseguidos pelo Regime Militar.
  • Visita guiada ao Memorial e à exposição “Direito à memória e à verdade – a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985”.
• No dia 28 de agosto de 2013
  • Dinâmica vivencial sobre a ditadura: “Censura, que bicho é esse?”
  • Mesa temática sobre a Comissão da Verdade na Paraíba, com os representantes dessa Comissão, Paulo Giovani Antônio Nunes, Iranice Gonçalves Muniz e Waldir Porfírio, o procurador federal Duciran Farena, mediados pelo analista judiciário do TRE-PB e professor de Direito Eleitoral, Renato César Carneiro.
  • Visita guiada ao Memorial e à exposição “Direito à memória e à verdade – a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985”.